A Origem do Pecado e Consequências Na Raça Humana

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O terceiro capitulo de Gênesis descreve como o pecado se originou e entrou pela primeira vez na raça humana. Um entendimento completo do que ensina este capitulo é essencial para compreendermos o que se segue nas escrituras.

A história da queda do homem, como dada aqui, é uma contradição absoluta a teoria da evolução, que pretende ensinar que o ser humano começou bem no inicio da escala moral e esta agora vagarosamente subindo por ela. Pelo contrario, este capitulo ensina que o homem começou bem no alto. À imagem e semelhança de Deus, e passou a cair cada vez mais baixo.

Gênesis 3 também contradiz a moderna teoria da hereditariedade e do ambiente.

É-nos dito que a origem do pecado e do mal, se encontram no mundo e resulta da transmissão corrupta da nossa hereditariedade.

Se nossos ancestrais não tivessem pecado, não seriamos pecadores. Sabemos que Adão e Eva não tiveram ancestrais corrompidos, mesmo assim pecaram. Somos ensinados também que a causa do mal no coração do homem é resultado do ambiente perverso que vivemos.

O Que a Raça Humana Pode Fazer?

Se tão somente pudéssemos purificar a sociedade, os homens não ficariam mais sujeitos a pecar. Isto mostra-se falso pelo ,fato de que nossos primeiros pais (Adão e Eva) viviam numa condição de perfeição, toda via pecaram. Assim devemos considerar que o homem não precisa de um novo berço e sim de um novo nascimento.

A raça humana foi criada de modo a poder receber o amor de Deus e corresponder a Ele. Para que o amor seja real, ele deve ser concedido livremente. O amor não é amor se for dado por compulsão.

a origem do pecado e consequências na raça humana

Como Deus saberia se o primeiro homem e mulher o amavam? Ele lhes deu uma oportunidade de provar seu amor através de um simples ato de obediência. De fato ele não era nem mesmo tão difícil quanto se poderia supor.

Tudo que lhes foi pedido era não praticar um determinado ato — comer do fruto de uma das muitas árvores do jardim,  e demonstrar desse modo sua dedicação ao Senhor. Deus não estava privando de nada.

Adão e Eva não precisavam do fruto dessa árvore. Ele não era necessário para felicidade ou para o bem estar de ambos. Por outro lado, o homem não necessita do pecado. Ele não acrescentou nem sequer um segundo de prazer genuíno na vida humana.

Até os que pecam contra outros, desejam ser tratados com honestidade. O mentiroso quer que você lhe fale a verdade, o ladrão que rouba seus bens não quer que você roube os dele.

As Consequências do Surgimento do Pecado

Não havia veneno ou mal no fruto daquela árvore. Só era errado porque Deus dissera para não comerem dele. Na economia moral que Deus estava estabelecendo aqui na terra, mas não uma necessidade.

Adão e Eva jamais deveriam Ter convertido essa possibilidade em realidade. Cercados de tudo para prover cada uma das suas necessidades, e advertidos por Deus das conseqüências que adviriam, só podemos concluir que foram culpados de suas ações “Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência;” (Tg. 1:14).

É muito importante gravar este fato na mente: Deus não permitiu que Satanás coagisse Adão e Eva. A serpente os tentou, mas não os forçou a comer do fruto proibido.

A maneira como Satanás agiu foi uma verdadeira prova, mas não constituiu num ato de sujeição completa de Adão e Eva. Isto se aplica a toda tentação. A tentação bem sucedida requer colaboração do indivíduo tentado.

Ele deve ceder como Adão e Eva cederam. Poderiam Ter acusado Satanás de ter tentado, mas deveriam culpar-se a si mesmos por ceder a tentação. O pecado deles era de sua responsabilidade, e assim tiveram de suportar o castigo.

A diferença entre a queda de Satanás e a queda do homem é que Satanás caiu sem qualquer tentador externo.

O pecado entre os anjos teve origem em seu próprio se; o pecado do homem se originou em resposta a um tentador e à tentação externa. Pois se homem tivesse caído sem um tentador, ele teria originado seu próprio pecado, tornando-se ele mesmo um Satanás.

Entretanto o pecado que habita no homem, não é dele mesmo, é sim uma intrusão externa que não nos pertence. O que é original do homem está declarado em  (I Pe. 1:15-16) – “mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento;16 porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo.” 

Fonte: Pr. Paulo Sérgio Barreto

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