Afinal é APOSTASIA ou PARTIDA? (II Tessalonicenses 2)

À luz do verdadeiro significado da palavra apostasia aprendemos que ele é escondido no contexto do assunto. A palavra apostasia no grego é uma palavra composta. “Apo” – (de- separação, ponto de partida) e “istemi”- (levantar-se). Concluímos que o significado básico é partida, e retirar-se de.

Antes que venha a apostasia, o artigo definido mostra um evento definido, distinto do homem do pecado. O artigo definido é usado nesta passagem para mostrar o tipo específico de partida conhecida pelos Tessalonicenses, por isso a palavra apostasia foi precedida pelo artigo definido a.

Dr. Gordon Lewis sugere que o artigo definido foi usado para mostrar a referência feita anteriormente no primeiro verso do capítulo dois, “nosso encontro com Ele” (vs. 1); e na referência feita em I Tessalonicenses capítulo 4:16,17. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e com a voz de um Arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor no ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Porque a apostasia já existia no primeiro século, a referência feita com o artigo definido refere-se a um evento discernível, mas que ainda não tem acontecido.

Afinal é APOSTASIA ou PARTIDA?

A “hee” apostasia não pode ser uma apostasia em geral e nem pode ser uma apostasia em particular, a qual é o resultado do anticristo tornar-se o único objeto de adoração. No verso três, aquele que detém a revelação do anticristo é conectado com “hoo atechoon” (vs. 7), com aquele que detém o mesmo evento.

As Traduções Mais Fiéis Ao Texto

As primeiras sete traduções inglesas da bíblia apresentaram o nome ou o substantivo “partida”: Wycliffe Bible (1384); Tyndale Bible (1526); Coverdale Bible (1535); Cranmer bible (1539); Breeches Bible (1576); Beza Bible (1583); Geneva Bible (1608).

Pondo em perspectiva o capítulo dois de II Tessalonicenses, chegamos a entender que devido estarem os Tessalonicenses sofrendo grandes perseguições, eles creram que estavam passando pela tribulação, devido ter alguém escrito uma carta expressando ter o Dia do Senhor chegado.

Entendendo o significado do Dia do Senhor, os Tessalonicenses ficaram preocupados com a
ideia sugerida, mas Paulo aqui apagou da mente a ideia por fazê-los cientes que essa ideia não teve a origem da parte dele, porque não concordava com os seus ensinos, “Não vos lembrais que vos falei destas coisas quando estive convosco” (vs.6) Quais foram as coisas?

O arrebatamento da igreja mencionado na sua primeira carta capítulo 4:16-17; e a certeza da salvação no capítulo cinco, onde Paulo refere-se a tribulação como dia de trevas, Vós, irmãos, não estais em trevas para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas; porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo (vs.4,5,9).

A diferença entre a Vinda de Jesus Cristo e o Dia do Senhor é que o Dia do Senhor é dia de trevas, tristeza; dia de nuvens e de trevas espessas; é dia da tribulação (Joel 2:2); o Dia do Senhor é dia de vingança (Isaias 13:8); dia de ira, de angústia e de ânsia, dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas (Sofonias 1:15).

Dia do Senhor Tribulação Não Viria Antes da Partida da Igreja

Paulo lembrou aos Tessalonicenses que Deus não os tinha predestinados a incorrer Sua ira, mas a salvação. Portanto o Dia do Senhor (tribulação) não viria antes da partida da igreja, nem antes da revelação do anticristo. A vinda de Jesus é dia de celebração, alegria; dia quando Yahshua virá buscar a Sua noiva; dia do arrebatamento da Sua igreja; dia do nosso encontro com Yahshua nas nuvens.

E agora sabeis o que o detém, para que ele seja revelado no tempo próprio; porque o mistério da injustiça já opera; e é refreado até aquele que o refreia seja removido do meio (vs.7); e então o iníquo será revelado, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e o destruirá pelo esplendor da Sua vinda (II Tessalonicenses 2:3-8).

Versos 3-5 acima providenciam a descrição da ordem dos eventos:

(1) A retirada da igreja
(2) A revelação do anticristo
(3) O anticristo apresenta-se como Deus Paulo repete a ordem dos eventos outra vez nos versos 6-8:
(1) A igreja detém o anticristo, mesmo que já esteja operando
(2) Ele é para ser removido no tempo certo.
(3) Aquele que o detém (a igreja) é retirada
(4) O anticristo é revelado
(5) A volta do Senhor para destruir o anticristo

Paulo repete a ordem dos eventos outra vez nos versos 6-8:

(1) A igreja detém o anticristo, mesmo que ja esteja operando
(2) Ele é para ser removido no tempo certo
(3) Aquele que o detem (a igreja) é retirada
(4) O anticristo é revelado
(5) A volta do Senhor para destruir o anticristo

Afinal é APOSTASIA ou PARTIDA?

Quando a palavra “partida”, ou “retirada” no verso três é usada, os versos subsequentes coincidem e confirmam os mesmos eventos. Quando consideramos o contexto das passagens de II Tessalonicenses 2:3-8, vemos que a palavra apostasia realmente significa, partida ou desaparecimento (da igreja).

Ninguém de maneira alguma vos engane porque o Dia do Senhor (tribulação) não virá até que a partida (da igreja) aconteça primeiramente; e depois o homem da perdição será revelado (II Tessalonicenses 2:3). Isto quer dizer que a igreja de Cristo não vai sofrer a ira de Deus; ela não vai ficar sujeita ao poder do anticristo, porque nela habita o Espírito Santo de Deus; ela será arrebatada e será protegida por Deus pelos sete anos de tribulação.

O anticristo não tem poder sobre ela e como Yahshua disse: Ninguém as arrebatará da minha mão (João 10:29). A passagem em II Tessalonicenses é uma passagem que nos dá certeza e garantia do escape da tribulação. “Deus não nos escolheu para incorrer Sua ira sobre nós”

Grudem, Collins, Schreiner advertem que, muitas vezes, são desconsiderados na exegese o princípio da polissemia, tal falta de atenção leva-se à falsa ideia conhecida como “ilegítima transferência da totalidade de sentido”, denotando que as palavras podem ter vários significados em diferentes contextos, sendo que em cada contexto há um sentido diferente do termo.

Isto posto, o referido vocábulo não foi traduzido e sim transliterado, denominando-se, assim, com uma simples palavra: “apostasia”. É notório que seu sentido primário significa “abandono espiritual, moral ou doutrinário concernente à fé”, entretanto, como relata Erickson, pode ter acepções secundárias tais como: “desaparecimento” e “partida”.

Assim sendo, serão elencadas as aparições do termo apostasia, que ocorre duas vezes como substantivo no Novo Testamento. Em Atos 21.21, apostasia refere-se a “abandonar Moisés”, já no segundo caso, ou seja, em 2 Tessalonicenses 2.3 é um exemplo claro de abandono contra Deus. No entanto, apostasia, em sua forma verbal “Aphistemi”, ocorre mais 15 vezes no Novo Testamento e, em apenas 3(três) vezes, refere-se a um desvio da fé, ou abandono de Deus, ou da religião, porém, nas outras 12(doze) ocorrências quer dizer partir.

Autor Desconhecido.

Criança Afirma Ter Ido Ao Céu, Falado Com Jesus e João Batista

Nos últimos dias tem se debatido muito, nos Estados Unidos, a história de Colton Burpo. Quando este filho de um pastor metodista do Nebraska tinha quatro anos (em 2003), teve uma apendicite que foi diagnosticada errada. Assim que os médicos descobriram o que havia ocorrido, ele foi submetido a uma operação de emergência. Ele não resistiu, disseram os médicos, e ele foi dado como morto.

 Deitado na cama de um hospital, o menino narra que pode ver sua alma subindo até o céu. Ele descreve que viu e ouviu o que seu pai orava e o que sua mãe fazia nos corredores do hospital.

Chegando ao céu, encontrou seu bisavô e conversou com a irmã mais velha que nunca conheceu, pois sua mãe teve um aborto espontâneo, assuntos que ele desconhecia até então.

Criança Afirma Ter Ido Ao Céu, Falado Com Jesus e João Batista

Ele narra que viu e conversou com Jesus, que andava em um cavalo que somente ele podia montar. Descreveu ainda uma visão de Deus “muito grande”, sentado em uma cadeira muito alta.

Depois de algum tempo no céu, tendo visões que se assemelham em muitos aspectos ao que diz o livro de Apocalipse e conversar com personagens bíblicos como João Batista, o menino voltou à Terra.

Ele reviveu e relatou tudo que experimentou ao pai, Todd, que decidiu registrar em um livro chamado “Heaven is for real” [O Céu é de verdade], lançado pela Thomas Nelson. O livro tem o prefácio de Don Piper, que também escreveu uma obra narrando como foi sua experiência no céu e que endossa o testemunho de Colton.

Este não é o primeiro livro escrito por pessoas que alegam ter visitado o céu. O que chama atenção é o fato de ser narrado por uma criança de quatro anos de idade. Segundo seu pai, muitas das coisas que ele narra não seriam possíveis para ele conhecer. Desde a história da perda da irmã no ventre materno até detalhes sobre a visão celestial que corroboram com a narrativa do apóstolo João no livro de Apocalipse.

No início desta semana o menino e o pai foram entrevistado pela rede americana Fox, no programa Fox & Friends. O que era para ser uma simples promoção de seu livro (que acaba de ser lançado) se transformou quase imediatamente em uma controvérsia nacional.

Centenas de sites e blogs reproduziram a entrevista, muitos elogiaram a emissora enquanto um outro grupo fazia pesadas críticas ao que consideram uma tentativa da direita cristã de impor sua agenda e usar o menino para isso. OS detalhes fornecidos pelo jovem Burpo de que todos são jovens no céu e que os olhos de Jesus são azuis criaram controvérsia também no meio religioso. O livro já tinha passado das 100.000 cópias vendidas antes de toda essa exposição de mídia e agora certamente irá ter uma procura ainda maior. (03/12/2010)

Fonte: http://gospelhomeblog.blogspot.com/

Enoque: A 7 Geração de Descendentes Depois de Adão

Seguindo a genealogia de Adão encontramos a sua  7 geração de patriarcas, do qual Enoque vem a ser o principal em sua linhagem de homens fieis a Deus.

  1. Adão: O primeiro homem criado por Deus, pai de toda a humanidade.
  2. Sete: Filho de Adão, nascido após o assassinato de Abel, dado por Deus como continuidade da linhagem piedosa.
  3. Enos: Filho de Sete, em cuja época os homens começaram a invocar o nome do Senhor.
  4. Cainã: Filho de Enos, também mencionado na linhagem da descendência piedosa.
  5. Maalaleel: Filho de Cainã, conhecido por sua fidelidade a Deus.
  6. Jarede: Filho de Maalaleel e pai de Enoque.
  7. Enoque: Filho de Jarede, conhecido por ter andado com Deus e ter sido levado por Ele, sem passar pela morte (Gênesis 5:24).

Sendo assim, temos este resumo, apontando para o número sete, o dia de Shabat, conhecido por todos também o dia o descanso. O dia em que Deus terminou toda sua criação e descansou de toda obra das que as suas mãos fizera.

1º Adão viveu 930 anos
2º Sete viveu 912 anos
3º Enos viveu 905 anos
4º Cainã viveu 910 anos
5º Maalalel viveu 895 anos
6º Jarede viveu 962 anos
7º Enoque viveu 305 anos sendo arrebatado.

Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si. (Gênesis 5:24). Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve o testemunho de haver agradado a Deus. (Hebreus 11:5)Enoque: A 7 Geração de Descendentes Depois de Adão

Trasladar ou Transladar; mudar de um lugar para outro; transportar.

Enoque era uma pessoa como um, como eu e você, tinha filhos e filhas (Gên. 5:21 e 22) e nem por isso deixou de andar com Deus em meio a uma geração que segundo o próprio Deus era uma geração de coração perverso e de que ele se arrependia de ter criado (Gên. 6:5 e 6). E você, o que prefere, andar com Deus no meio dessa geração perversa e ser trasladado para Deus ou prefere andar na perversidade e esperar o dilúvio que há de vir?

O Que Aconteceu Com Enoque?

No sentido real do que aconteceu com Enoque podemos entender que Deus o arrebatou para estar consigo, por causa da sua comunhão profunda que este tinha. Em sentido real arrebatar, levar de um lugar para outro, isto é o que verdadeiramente aconteceu com Enoque, levado por Deus para estar com ele na Glória.

Tudo isso nos leva ao fato de que Deus preferiu poupar a vida de Enoque do dilúvio que anos a frente viria a acontecer. A verdade que a vida de Enoque nos ensina que possível viver uma comunhão profunda com Deus sem deixar que o nosso dia a dia possa interferir nesta comunhão.

Enoque (ou Enoch) é uma figura misteriosa e fascinante no livro de Gênesis, mencionado brevemente em Gênesis 5:18-24. Ele é descrito como o sétimo descendente de Adão, sendo filho de Jarede e bisavô de Noé. O que torna Enoque notável é a afirmação de que ele “andou com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si” (Gênesis 5:24). Essa frase é interpretada como uma referência ao fato de que ele não experimentou a morte, mas foi levado diretamente por Deus.

O que os judeus dizem sobre Enoque?

Dentro do pensamento judaico, existem diferentes perspectivas sobre Enoque, desde interpretações rabínicas até escritos apócrifos e pseudepígrafos.

  1. Na tradição rabínica

Alguns rabinos enxergam Enoque como um homem justo que foi levado por Deus antes que pudesse se desviar do caminho correto.

Outros sugerem que Enoque pode ter sido retirado da terra por Deus porque ele poderia ter caído em pecado no futuro. O Talmude e o Midrash fazem poucas referências a Enoque, mas algumas tradições o associam a um ser angelical após sua remoção da terra.

  1. Nos Livros de Enoque (Literatura Apócrifa e Pseudepígrafa)

Existem três livros atribuídos a Enoque:

1 Enoque (ou Livro de Enoque Etíope) – contém visões apocalípticas e descreve Enoque como um profeta que recebe revelações sobre o juízo final, os anjos caídos e o destino da humanidade.

2 Enoque (ou Livro dos Segredos de Enoque) – expande a história de Enoque, descrevendo sua ascensão aos céus e seu encontro com Deus.

3 Enoque – descreve Enoque transformado no anjo Metatron, um dos mais poderosos seres celestiais na tradição mística judaica.

  1. Na Cabala e no Misticismo Judaico

Na tradição cabalística, Enoque é frequentemente identificado com Metatron, um anjo de altíssima hierarquia. Esse conceito é desenvolvido no Zohar e em outras obras místicas. Segundo essa visão, Deus não apenas tomou Enoque para si, mas o transformou em uma entidade espiritual poderosa, que atua como escriba e intercessor celestial.

O que os livros históricos dizem sobre Enoque?

  1. Josefo, em “Antiguidades Judaicas”

O historiador judeu Flávio Josefo menciona Enoque brevemente, referindo-se a ele como um homem justo que foi levado por Deus, sem expandir muito além do que já está no Gênesis.

  1. O Livro dos Jubileus

Escrito no período do Segundo Templo, o Livro dos Jubileus reforça a ideia de que Enoque recebeu revelações divinas e foi elevado aos céus. Ele é retratado como o primeiro ser humano a aprender sobre astronomia e o calendário sagrado.

Conclusão

A figura de Enoque é enigmática tanto na tradição bíblica quanto nas interpretações judaicas posteriores. Enquanto no Gênesis ele é apresentado de forma sucinta, a literatura apócrifa e mística o eleva a um status quase angelical. Ele é visto como um homem justo, um profeta e até mesmo um ser celestial na tradição esotérica.