Abel, o Filho de Adão e Eva: Origem e Morte

Abel é uma figura significativa na tradição bíblica, particularmente no livro de Gênesis, onde sua vida e morte são descritas em um contexto de tragédia familiar e pecado original. Ele é conhecido como o segundo filho de Adão e Eva, e sua história é frequentemente lembrada em texto evangélicos e tradições judaicas. Neste texto, abordaremos a história de Abel, sua vida, morte, o significado de seu nome, e as implicações de sua existência segundo a Bíblia e a tradição judaica.

Origem e Nome de Abel

O nome “Abel” em hebraico é “הֶבֶל” (Hevel), que significa “sopro”, “vapor” ou “futilidade”. Essa interpretação do nome reflete a breve e trágica vida que Abel teve, uma existência que se dissipou rapidamente, como um sopro. A escolha desse nome pode ser vista como uma alusão à natureza transitória e passageira da vida humana, especialmente quando comparada à eternidade divina.

Abel foi o segundo filho de Adão e Eva, os primeiros seres humanos criados por Deus, segundo o relato bíblico. Ele nasceu após Caim, seu irmão mais velho, que foi o primeiro ser humano nascido de uma mulher. A Bíblia não fornece detalhes exatos sobre o nascimento de Abel, como a data ou local, mas sabemos que ele nasceu no período em que Adão e Eva já haviam sido expulsos do Jardim do Éden, e estavam vivendo na Terra, que havia sido amaldiçoada devido ao pecado original.

É evidente que os filhos vieram depois do pecado, pois este é uma das penalidades aplicadas por Deus a vida de Eva, que por meio das dores daria a luz a filhos e Adão sofreria com calor e suor do seu trabalho. (Gênesis 3:16,19)

A Vida de Abel

A Bíblia descreve Abel como um pastor de ovelhas, enquanto seu irmão Caim era agricultor. Essa distinção entre as ocupações de ambos os irmãos é importante, pois reflete não apenas a divisão de trabalho no início da humanidade, mas também a diferença nas ofertas que ambos apresentaram a Deus, o que levaria ao conflito entre eles.

O relato bíblico em Gênesis 4:2-4 menciona que, em determinado momento, ambos os irmãos decidiram oferecer sacrifícios a Deus. Abel trouxe as “primícias do seu rebanho e da gordura destes” (Gn 4:4), enquanto Caim trouxe “do fruto da terra” (Gn 4:3). Deus aceitou a oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim. Essa rejeição não foi necessariamente pelo tipo de oferta, mas pela atitude de Caim em relação ao sacrifício. Abel, segundo a tradição, teria oferecido a Deus com um coração sincero e puro, o que agradou ao Senhor.

A aceitação da oferta de Abel e a rejeição da oferta de Caim geraram um profundo ciúme e ressentimento em Caim. Esses sentimentos negativos culminaram no pecado de Caim que se seguiu.

O Assassinato de Abel

A narrativa do primeiro assassinato da história da humanidade é registrada em Gênesis 4:8. Tomado pela inveja e pela ira, Caim convidou Abel para ir ao campo e lá, sem aviso, o atacou e o matou. Esse evento é significativo não apenas por ser o primeiro homicídio registrado na Bíblia, mas também porque representa a entrada da violência e da morte no mundo humano, consequências diretas do pecado original.

Após o assassinato, Deus confrontou Caim com a famosa pergunta: “Onde está Abel, teu irmão?” (Gn 4:9). Caim, tentando esconder seu crime, respondeu: “Não sei; sou eu o guardador do meu irmão?” (Gn 4:9). Mas Deus sabia o que havia acontecido, e disse a Caim que o sangue de Abel clamava a Ele desde a terra. Como punição, Caim foi amaldiçoado a vagar pela terra como um fugitivo e errante, incapaz de cultivar a terra com sucesso.

A Morte de Abel e Suas Consequências

No contexto judaico e cristão, Abel é visto como o primeiro mártir, alguém que sofreu e morreu por sua retidão e por ser fiel a Deus. Sua morte não foi em vão, pois serviu como um testemunho do mal do pecado e da necessidade de justiça divina.

Além disso, a morte de Abel também introduziu o conceito de sacrifício e expiação na tradição bíblica. A tradição judaica, em particular, vê Abel como uma figura cuja morte prefigura os sacrifícios que seriam mais tarde formalizados na Lei de Moisés, onde o sangue de animais seria derramado para expiar os pecados do povo.

A tradição rabínica, através de textos como o Talmude e o Midrash, oferece várias reflexões sobre a vida e morte de Abel. Em alguns comentários, Abel é visto como um homem justo, cuja oferta foi aceita por Deus devido à sua sinceridade e fé. Em outros textos, sua morte é vista como uma consequência inevitável da inveja e do pecado que já havia entrado no mundo com o ato de desobediência de Adão e Eva.

Abel Teve Filhos?

A Bíblia não menciona que Abel tenha tido filhos. Sua vida foi interrompida prematuramente, e, por isso, ele não deixou descendentes. Essa ausência de linhagem direta torna sua figura ainda mais trágica e simbólica, representando uma vida cheia de potencial que foi brutalmente cortada. Em contraste, Caim, apesar de seu pecado, teve uma linhagem mencionada na Bíblia.

Reflexões Judaicas sobre Abel

No judaísmo, Abel é frequentemente lembrado em discussões sobre justiça, martírio e a natureza do mal. Seu sacrifício é visto como um ato de fé pura, contrastando com a oferta de Caim, que foi feita de forma insincera. Rabinos ao longo dos séculos têm usado a história de Abel para ensinar sobre a importância da intenção no serviço a Deus, bem como os perigos da inveja e da raiva descontrolada.

Além disso, a história de Abel é usada para explorar o conceito de “sangue inocente”. A morte de Abel clama por justiça, e Deus responde, mostrando que Ele é um Deus que vê e ouve o sofrimento dos justos e que o sangue derramado injustamente polui a terra e exigirá reparação. Vemos isso claramente em Apocalipse apos a morte dos santos na primeira metade dos última semana da Daniel, Deus não deixará nenhum sangue derramado sobre a Terra em sem resposta.

Apocalipse 6:10 – Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?

Apos receberem vestiduras brancas, recebem a seguinte resposta: … lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram.

Abel, embora tenha vivido uma vida curta e trágica, deixou uma marca profunda na tradição bíblica e no pensamento judaico. Seu nome, que significa “sopro” ou “vapor”, é um lembrete da fragilidade da vida humana e da necessidade de viver de maneira justa e fiel a Deus. Sua história, que culmina em seu assassinato pelo irmão Caim, serve como uma advertência sobre os perigos do pecado e as consequências da inveja e do ódio.

O Exemplo de Fé Deixado por Abel

No livro de Hebreus, especificamente em Hebreus 11:4, a fé de Abel é destacada como um exemplo de verdadeira devoção a Deus. O versículo diz:

Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim. Pela fé foi reconhecido como justo, quando Deus aprovou as suas ofertas. E mesmo depois de morto, ainda fala por meio da fé.” (NVI)

Esse texto faz parte do capítulo conhecido como a “Galeria da Fé”, onde vários personagens do Antigo Testamento são mencionados por sua fé exemplar.

A fé de Abel é destacada pelo fato de que ele ofereceu a Deus uma oferta “superior” ou “melhor” do que a de Caim. Isso não significa necessariamente que a oferta de Abel era materialmente superior, mas que foi oferecida com uma atitude de fé e sinceridade. Abel reconheceu a soberania de Deus e demonstrou sua devoção através de um sacrifício que agradou a Deus.

Enquanto a Bíblia não detalha exatamente porque a oferta de Abel foi considerada superior, entende-se que a diferença crucial estava na motivação e na atitude do coração de Abel ao fazer a oferta. Ele tinha uma confiança genuína em Deus e expressou essa fé através do sacrifício que fez. Sua fé resultou em obediência e adoração verdadeira, contrastando com a oferta de Caim, que aparentemente foi feita sem a mesma sinceridade e devoção.

O Exemplo Adoração Deixado

O exemplo de Abel serve como um lembrete poderoso de que a verdadeira adoração a Deus deve ser feita com fé genuína e de coração. Abel é considerado justo por causa de sua fé, e seu exemplo continua a “falar” mesmo depois de sua morte. Ele nos ensina que Deus valoriza a motivação e a sinceridade por trás das nossas ações mais do que os próprios atos.

Portanto, Abel é lembrado não apenas pela oferta em si, mas pela fé que o motivou a fazê-la. Essa fé é o que o tornou justo aos olhos de Deus e é um exemplo para todos nós que buscam agradar a Deus com nossas vidas.

Por Que As 70 Semanas de Daniel Existem?

As 70 semanas de Daniel é uma profecia baseada nos pecados de Israel e culmina de forma abrangente e coloca todos: tanto judeu, como gentio e todas as nações da Terra dentro dos planos de redenção de Deus para o homem. Tudo começa quando Deus determina para seu povo que guardassem o Shabat e os Anos Sabático.

O Ano Sabático ou Shemitah era o descanso da Terra após 6 anos de colheita. Estes 6 anos de colheita Israel deveriam colher e no ano (7°) sétimo deveriam deixar a terra descansar. O que Israel fez durante este tempo? Descumpriram este mandamento por 490 anos.

Durante seis anos vocês poderão cultivar as suas lavouras, semeando, podando as suas vinhas e colhendo os produtos da terra. Mas no sétimo ano a terra terá um sábado de descanso, um descanso dedicado ao SENHOR. (Levitico 25:3,4)

Isso mesmo, por 490 anos Deus deixou e foi paciente com eles aguardando que se arrependessem dos seus pecados e voltassem a cumprir este mandamento de guardar o Anos Sabáticos.

Por Que As 70 Semanas de Daniel Existem

Como isso não aconteceu, Deus determinou que eles fossem levados cativos para Babilônia por não ouvir as profecias do profeta Jeremias e por terem pecado durante todo este tempo, deixando de guardar os anos sabáticos que o Senhor determinou.

Para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da assolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram. II Crônicas 36:21)

A Sentença das 70 Semanas de Daniel

Com isso Deus sentenciou o seu povo a ser levado Cativo para Babilônia e ficassem lá por 70 longos anos. Por quê 70 anos, e não 490 anos que fora o tempo que pecaram?

Como o pecado deles foi de 70 Anos Sabáticos não guardados, ou seja, 70 vezes 7 que dá 490 anos de pecado, Deus os julgou pelos anos sabáticos não cumpridos, levando-os assim para a Babilônia. E também porque o mandamento é sobre cada 7 anos não guardados da terra em descanso, o que resultava no ano de Shemitah que eles não deixavam a terra descansar.

Quando vai se aproximando do termino dos 70 anos na Babilônia, você pode ver a Cronologia do tempo no Exilio AQUI, o profeta Daniel começa orar perguntando a Deus o que fariam após o cumprimento desta sentença de Deus. Note que Deus conhecia o tempo da profecia e sabia e que o tempo de juízo de Deus sobre o Israel estava terminando. Quando Deus entrega a nova revelação, Daniel não imaginava que o Senhor daria mistérios sobre o final dos tempos, profecias para Israel, gentios e as nações de Terra em só tempo.

E foi o que Deus fez. Entregou a Daniel a revelação de tudo que Ele (Deus) iria fazer até de Jesus até sua volta na Terra, de Israel até as nações gentias, e sobre os Santos do Altíssimo. Todos estes fatos estão dentro da profecia das 70 semanas.

A Ordem Cronologica do Livro de Daniel

Agora veja a ordem cronológica de acontecimentos do livro de Daniel, um estudo minucioso que fiz sobre as revelações deste profeta.

605 – 539 a.C – (capítulos: 1 até 4,7,8,5)

 539 – 536 a.C – (capítulos: 6,9,11,12,10)

 Ordem direta do Livro de Daniel (1 – 4,7,8,5,6,9,11,12,10)

Nota Lembrete: Entre os capítulos 4 e 5 de Daniel se passaram 9 anos (562 – 553 a.C), onde Daniel passou pelas revelações dos capítulos 7 e 8. Em 536 a.C quando se cumpri o tempo de 70 anos de cativeiro de Israel na Babilônia, o profeta Daniel tem a revelação das 70 semanas.

Cálculo do Cumprimento da 69ª Semana de Daniel

O cálculo correto do cumprimento da profecia da 69ª semana de Daniel precisa ser feito em cima dos anos proféticos que a Palavra de Deus ensina, ou seja, com meses de 30 dias, culminando em 1 ano de 360 dias. Por quê deve ser contado assim?

Primeiramente para fazer cumprir o que bíblia ensina que os meses são de 30 dias, conforme ainda vemos em Gênesis os 150 dias do dilúvio, em Daniel nas profecias de 1290 e 1335 dias e Apocalipse que podemos notar que os meses são de exatos 30 dias.

1260/42 meses = 30 dias (Apocalipse 11:3)

150/5 meses= 30 dias (Gênesis 7:24/8:3)

1290/43 meses = 30 dias (Daniel 12:11)

1320/44 meses= 30 dias. Acrescentamos aos 1320 dias + 15 dias (metade de 1 mês) que resulta nos 1335 dias (Daniel 12:12).

O calendário profético de Deus nunca mudou, desde o livro de Gênesis com meses redondos e exatos. Por esta causa o cálculo das 69ª semana de Daniel ficará assim:

69 x 7 x 360 = 173.880 dias proféticos

“Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos” (Dn 9.25 / Neemias 2:1-8)

Começando com 14 de março (mês de nisã) de 445 a.C., no ano vigésimos do rei Artaxerxes, este total nos leva até 6 de abril de 32 a.D., a data em que Jesus entrou em Jerusalém. Este dia é aquele profetizado no Salmos 118:24-26, que apontava para a entrada triunfal de Jesus, quando os judeus clamavam “Bendito é o rei que vem em nome do Senhor”(Lc.19:38; Sl.118:26). Cumprindo assim os 483 anos referentes a essa profecia da 69ª semana.

INTERVALO: Evangelho da Graça ou Dispensão da Graça

Temos essa data como a primordial do cumprimento as 69ª semana, a entrada de Jesus em Jerusalém sendo aclamado como Rei dos Judeus. Após a morte e ressurreição de Cristo, temos o tempo que chamamos de “tempo da graça”, “evangelho da graça de Deus” ou ainda Dispensação da Graça como chama o apóstolo Paulo.

Este intervalo marca o início ou contagem regressiva até o cumprimento da última de semana de Daniel. A semana que o Senhor reservou para trazer juízo sobre a Terra.

O arrebatamento da igreja é o evento mais esperado que dará início a contagem do tempo do fim e para o Satanás receber sua sentença. O profeta Amós é enfático ao dizer que o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem antes revelar os seus segredos aos seus servos, os profetas.

A Importância do Templo e do Sinédrio Para os Judeus

O templo ou tabernáculo era parte do ritual do povo judeu no período que conhecemos como deserto ou saída do povo do Egito. O período do templo começa a ser marcado como de suma importância na vida do povo de Israel ou dos judeus a partir da entrega da ordenança dada Moisés de construir um templo (tabernáculo) no deserto para Deus fosse adorado.

O Senhor Deus determina que povo pudesse adorar e invocar o seu nome através não só de ordenanças feitas através da Lei, como também que pudesse através da obediência de mandamentos para purificação como morte animais ou cordeiros para sacrifícios para que seus pecados fossem perdoados e aceitos na presença de Deus.

Durante muito tempo os judeus passaram a ser aceitos na presença de Deus através de sacrifícios diários realizados no período da manhã e tarde (a saber nos horários de 9 horas da manhã e 15 horas da tarde) estas eram as principais horas de sacrifícios. Sem estes sacrifícios que eram recebidos a porta do templo os pecados do povo não poderiam ser expiados ou perdoados.

A Festa Mais Importante do Ano

O templo era tão importante para povo que existia um dia, no sétimo mês bílbico (10° de Tshirei) em que o Sumo Sacerdote entrava uma vez por ano para fazer expiação pelos pecados de toda a nação de Israel.

O templo era dividido em 3 partes super importantes chamadas de: Átrio (parte exterior do templo, santo lugar e santo dos santos (também chamada de propiciatório, onde também se encontrava a Arca, a qual Deus mandou construir) para que viesse encontrar com o Sumo Sacerdote no sétimo mês bíblico na festa que expiava os pecados da nação, que era chamada festa de Yom Kippur (Dia da Expiação ou Dia do Perdão).

Este lugar, o “santos dos santos” também era o local que o sumo sacerdote só poderia entrar neste dia, este dia é citado nos evangelhos como dia que o pai de João Batista Zacarias entrou para fazer o sacrifício pelo povo e ficou em silêncio lá dentro por um tempo, e povo la fora pensou que havia morrido por estar em pecado, mas, na verdade estava tendo uma visão do anjo que dizia que ele iria ter um filho.

A Importância do Sinédrio na Vida dos Judeus

Entrar no tempo era algo de importância extrema para o povo neste dia e o sumo sacerdote não poderia estar em pecado.

Se acontecesse dele estar em pecado, e as campainhas não fizessem barulho de culto sendo aceito por Deus, ele poderia ser puxado para fora pelo cordão que o amarrava, para casos como este em que o Sumo Sacerdote estivesse em pecado. Então o puxavam para fora do templo, porque ninguém poderia entrar no “santos dos santos” se não fosse sacerdote da linhagem de Arão, o primeiro sumo sacerdote instituído por Deus através de Moisés.

A Importância do Sinédrio na Vida dos Judeus

Bem-aventurado o povo que conhece os vivas de júbilo, que anda, ó SENHOR, na luz da tua presença. (Salmos 89:15). O povo ficava ansioso do lado de fora com o ouvidos atentos para ouvir os vivas de júbilo, que eram as campainhas nas orlas das vestes do sacerdote. Ao ouvir estas campainhas o povo jubilava, cantava e gritava de alegria, porque o culto do sacerdote estava sendo aceito.

Durante milênios o templo foi utilizado pelos judeus para oferecerem culto a Deus, somente após o período que conhecemos como destruição do templo no ano 70 d.C. predita Jesus não vemos mais um lugar como o templo antigo dos judeus onde ofereciam sacrifícios e ofertas pacificas pelo pecado.

Durante os séculos que se seguiram o povo judeu foi espalhado pelas nações, ficando sem templo e lugar de adoração. Com o passar dos anos o Sinédrio como conhecemos foi ganhando importância religiosa tendo em vista que não se tinha mais templo para os judeus adorarem.

A Autoridade do Sinédrio

A autoridade o Sinédrio fora sendo aceita como o lugar onde poderiam orar, ler a Torah e resolver questões referentes ao povo judeu, ganhando assim importância histórica e cultural na vida religiosa do povo de Israel. Até hoje os judeus apesar de não terem templo ainda entendem a importância da reconstrução do templo onde o Deus de Israel possa ser adorado conforme a Torah os ensina e é desejo da maioria dos mestres (rabinos) que este templo conforme as prescrições de Moisés seja restaurado para voltarem a se reconciliar e se aproximar do Deus de Israel.

Nada até os dias é tão importante para os judeus quanto o templo e o Sinédrio, até mesmo para aqueles que reconhecem Jesus como o Messias de Israel. O templo é tão importante na história de Israel que existem promessas de restauração do templo em um reino milenar.