Quem são: o Dragão e as 2 Bestas do Apocalipse?

As figuras do Dragão, das duas bestas e do falso profeta, nada mais são do que pessoas propriamente ditas, pessoas sob o domínio e possessão daquele que será lançado das regiões celestiais na terra. (Apocalipse 12:9)

O Dragão, que é Satanás, será um homem dos acontecimentos do fim, juntamente com as duas bestas que reinaram nos primeiros 3 anos e meio de Tribulação.

Ele (o Dragão) que estará por trás na maquinação dos projetos e intentos das duas bestas, como se fosse alguém sem importância, colocando seus holofotes nas (2) duas figuras das bestas.

No capítulo 13 de Apocalipse é ele quem dá a sua autoridade as duas bestas (Apocalipse 13:2). Portanto é ele quem delega o seu poder e autoridade nos primeiros 3 anos e meio ou 42 meses, segundo Apocalipse 13:5.

Os fatos relatados por Daniel, Tessalonicenses e Apocalipse nos leva a crer que nesse tempo o Dragão será a figura por trás da autoridade e domínio que é dado a Besta que ferida de morte e que sobreviveu (Apocalipse. 13:3).

Quem são: o Dragão e as 2 Bestas do Apocalipse?

O Dragão tira o poder quando ele quer. Ele, o dragão, será um líder mundial capaz de outorgar sua própria autoridade a quem bem lhe aprouver. Mas provavelmente sem deixar dele mesmo poder tirá-la novamente, como acontecerá na metade da semana de Daniel, estabelecendo assim como nos diz o profeta, a “abominação de desoladora”, dando início assim ao seu reinado de terror, e também o começo da (70ª) septuagésima e última semana de Daniel.

O profeta Ezequiel o descreve como aquele que assentará no coração dos mares querendo parecer Deus (Ezequiel 28). A bíblia nos adverte, ele se elevará sobre todos e sobre tudo se engrandecerá (Daniel 11:37). Não terá respeito a nenhum outro deus, nem aos deuses de qualquer outra religião, não importa qual seja ela.

Quando acontece reinado do Dragão?

O acontecimento que dará inicia esse reinado do Dragão será a sua expulsão das regiões celestiais, que hoje é o lugar de sua dominação.

Como esse evento espiritual e invisível irá repercutir a aqui na Terra?

Como poderia ser diferente senão por possessão demoníaca, como tantas vezes ele tentou, dizendo inclusive a Jesus que o Senhor tinha “vindo antes do tempo para atormentá-lo” (Mateus 8:29). Na verdade, nós sabemos o que Satanás estava querendo dizer com isso. Como ele sabe que seu juízo está próximo, exclamou tais palavras.

O Dragão será conhecido por todos?

Sim. A grande verdade é que o Dragão será desde agora uma figura presente na mídia e conhecido à primeira vista, mas ainda não possuído pelo próprio Satanás. Ele é uma pessoa de notoriedade mundial, mas ainda não manifesto, por causa do que Paulo escreveu ao Tessalonicenses, que ele só será conhecido após a retirada daquela (a igreja) que o impede de ser notado pelo mundo.

Para tanto, a Palavra de Deus deixa claro que a igreja, ou seja, a presença da congregação de santos na Terra não deixa que saibamos ainda quem ele é verdadeiramente, até que os santos sejam levados ao encontro nos ares com Cristo.

Este acontecimento que é chamado de Arrebatamento da igreja, fará com que Satanás seja lançado na Terra de forma simultânea a retirada do povo de Deus e manifesto o iniquo que o Apostolo Paulo nos relata.

Mas Ele, o Dragão já está na Terra?

Sim. Ele já está presente, o espírito maligno já opera nele (neste homem) para que sejam realizados os desígnios de Deus e os propósitos malignos para o tempo do fim

A Quem Comparamos o Dragão de Apocalipse?

Podemos comparar a figura do Dragão a vida daquele pretenso apóstolo de Jesus, Judas Iscariotes, no final do seu ministério, estava ali com Jesus, mas o Diabo ainda não havia entrado em seu coração, apenas posto em seu coração trair Jesus (João 13:2) para que cumprisse aquilo que estava designado que acontecesse com Jesus nas Escrituras.

Assim como com Judas, o diabo já colocou no coração do mundo delegar essa autoridade a Besta e aos 10 chifres, mas como o tempo ainda não chegou, temos que aguardar o Arrebatamento e Satanás ser lançado na terra. O aparecimento ou manifestação do iníquo será com sinais e prodígios da mentira para aqueles que perecem, que segundo o apóstolo, não acolheram e nem deram crédito a verdade para serem salvos, mas antes se deleitaram com injustiça. (2Ts 2:9,10)

Quando Satanás for lançado na terra acontecerá uma legítima possessão e manifestação do Dragão de Apocalipse, semelhante a maneira como aconteceu com Judas (Luc 22:3 Ora, Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes, que era um dos doze). Então esse homem que Paulo chama de “iníquo”, vejam bem que o apóstolo o chama “homem da iniquidade” antes mesmo dele se manifestar ao mundo, possesso. Portanto, significa que os intentos do seu coração são maus, como quando Judas colocou em seu coração trair Jesus.

13 Fatos Sobre O Dragão

  1. Dragão tem 07 cabeças e 10 chifres. (Apocalipse 12:3)
  2. Dragão é a antiga serpente, satanás, o diabo que foi (*será no futuro) lançado na Terra (Apocalipse 12:9)
  3. Dragão dá autoridade a Besta do Mar (1ª Besta)
  4. Dragão dá autoridade aos 10 chifres (10 reis).
  5. 10 Chifres recebem autoridade juntamente com a Besta do Mar.
  6. Quarto animal também tinha 10 chifres. (Daniel. 7:7,19,20)
  7. Dragão é também o “Cavalo Vermelho” do segundo selo de Apocalipse 6:4, veja o paralelo com Apocalipse 12:3. Ele tira a paz da terra na quebra do acordo da metade da semana de Daniel 9:27 e
    assim começa seu reinado de terror
  8. Na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares (Daniel 9:27)
  9. Sobre a asa das abominações virá o assolador. (Daniel 9:27)
  10. Dele sairão forças, que profanarão o santuário, e tirarão o sacrifício diário, estabelecendo a Abominação Desoladora (Daniel 11:31)
  11. Depois que sacrifício diário for tirado, e posta a Abominação Desoladora haverá ainda 1290 dias.
    (Daniel 12:11)
  12. Isaías 27:1 Descreve o Dragão como a Serpente Veloz.
  13. A Abominação Desoladora. (Mateus 24:15 a 21)

26 Fatos Sobre A Besta do Mar

  1. BESTA DO MAR – Autoridade Religiosa e Política. Veja mais características deste animal
  2. Reina na tribulação de 42 meses = 1260 dias
  3. Falsa Paz; (Apocalipse. 6:2)
  4. Cavalo Branco; (Apocalipse. 6:2)
  5. Foi lhe dada uma coroa; (Apocalipse 6:2)
  6. Saiu vencendo e para vencer; (Apocalipse 6:2)
  7. Santos são lhe entregue nas mãos por 1260 dias. Daniel 7:25
  8. Tem 10 chifres (Apocalipse 13:1)
  9. Tem 07 cabeças – sobre os chifres 10 diademas e nas
  10. Cabeças nomes de blasfêmias (Apocalipse 13:1)
  11. Semelhante ao leopardo. (Apocalipse 13:1)
  12. Pés como de urso (Apocalipse 13:1)
  13. Boca como de Leão (Apocalipse 13:1)
  14. Uma das suas cabeças golpeada de morte, mas a ferida mortal foi curada (Apocalipse 13:3)
  15. Toda terra se maravilhou, seguindo a besta (Apocalipse 13:3)
  16. Quem é semelhante a esta, quem pode pelejar contra ela (Apocalipse 13:4)
  17. Abria a boca em arrogância e blasfêmias (Apocalipse 13:5)
  18. Agirá por 42 meses (Apocalipse 13:5)
  19. Difama o Nome de Deus e os que habitam no seu tabernáculo, ou seja, os arrebatados.(Apocalipse13:6)
  20. Peleja contra os santos e os vence. (Apocalipse 13:7)
  21. Dominará sobre as nações, povos. (Apocalipse 13:7)
  22. Ferida a espada e sobreviveu (Apocalipse 13:14)
  23. Besta = era e não é, está para emergir do abismo, também é o oitavo rei e caminha para destruição. (Apocalipse 17:11)
  24. Procede dos 07 reis. (Apocalipse 17:11).
  25. Terá uma moeda mundial com sua imagem ou com seu nome. Figura do Papa irá promulgar a Paz em Israel através da reconstrução do Templo. (Apocalipse 11:1 e 2)
  26. Isaias 27:1 Descreve a Besta do Mar de Apocalipse 13:1 como o “Mostro que esta no Mar”.

Tradução Bíblia Viva de Apocalipse 17:8. Ele esteve vivo, mas agora não está. E apesar disso, brevemente
surgirá do abismo insondável e irá para a destruição eterna; e o povo da terra cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida antes que o mundo existisse, ficará atordoado com o reaparecimento dele depois de estar morto. “

14 Fatos Sobre A Besta da Terra

  1. Esta presente na tribulação, nos primeiros 42 meses = 1260 dias
  2. Possuí 02 chifres, Apocalipse 13;11)
  3. Parecendo cordeiro, (Apocalipse 13:11)
  4. Falava como dragão. (Apocalipse 13:11)
  5. Exercia toda autoridade da 1ª Besta na sua presença. (Apocalipse 13:12)
  6. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. (Apocalipse 13:12)
  7. Também opera grandes sinais, até fogo faz descer do céu à terra. (Apocalipse 13:13)
  8. Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da Besta. (Apocalipse 13:14)
  9. Diz aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu; (Apocalipse 13:14) (Tipologia em Daniel 3: 4,5,6)
  10. E lhe foi dado comunicar fôlego (dar vida) à imagem da besta para que não só a imagem falasse, mas também… (Apocalipse 13:15)
  11. …faz morrer todos quantos não adoram a imagem da besta. (Apocalipse 13:15) (Tipologia em Daniel 3:6)
  12. Todos: pequenos e grandes, ricos e pobres, livres escravos tenham a marca na mão direita ou na fronte. (Apocalipse 13:16)
  13. Ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. (Apocalipse 13:17) (Tipologia em Daniel 3:6)
  14. A Besta da terra e o falso profeta são as mesmas pessoas (Apocalipse 20:10). Neste versículo não vemos a besta da terra sendo citada, mas somente o falso profeta, a primeira besta que é mencionada é a Besta do Mar.

TEOFANIA Significado, História e Aparições Na Bíblia

As teofanias do Antigo Testamento são apresentadas como eventos históricos reais ou como visões proféticas com conotações simbólicas. A marca das teofanias bíblicas é a temporalidade e rapidez do aparecimento de Deus, que aqui não é uma presença duradoura em um determinado lugar ou objeto.

A extensão do termo teofania para eventos do Novo Testamento como o Batismo e transfiguração de Jesus (também chamados de epifanias) tem sido questionada como inadequada porque na doutrina cristã ortodoxa o próprio Cristo em toda a sua vida e obra e morte é a manifestação de Deus. A encarnação de Cristo, entretanto, pode ser vista como a forma final e mais completa de manifestação divina em todo um espectro de teofanias.

Teofania Significado

Teofania , (do grego theophaneia, “aparência de Deus”), manifestação da divindade em forma sensível. O termo tem sido aplicado geralmente ao aparecimento de deuses nas religiões da Grécia Antiga e do Oriente Próximo, mas, além disso, adquiriu um uso técnico especial em relação aos materiais bíblicos. No Antigo Testamento , Deus é descrito como aparecendo em forma humana, em cataclismos naturais, em uma sarça ardente, uma nuvem ou uma brisa suave – formas frequentemente associadas ao “nome” ou “glória” divino (originalmente um halo visívelacompanhando o aparecimento divino).

Uma teofania é uma aparição de Deus, uma manifestação intensa da presença de Deus que é acompanhada por uma exibição visual extraordinária.

Uma teofania é uma aparição de Deus, um subconjunto do tema da presença de Deus. A teofania é uma manifestação intensa da presença de Deus que é acompanhada por uma exibição visual extraordinária. Ao longo do Antigo Testamento, Deus retratou sua presença ao seu povo de várias maneiras (uma tempestade, entronizado, um guerreiro, um homem), mas Jesus Cristo serve como a teofania culminante da história: Deus se tornou homem. Podemos entender como Deus pode se apresentar ao seu povo como um mensageiro ou anjo, visto que Cristo veio como o mensageiro de Deus, embora fosse totalmente Deus. Neste mistério trinitário, começamos a ver as maneiras como Deus se fez presente ao seu povo ao longo da história.

Uma teofania é uma aparência de Deus. Alternativamente, podemos dizer que é uma manifestação intensa da presença de Deus, acompanhada por uma exibição visual extraordinária.

teofania significado, história e aparições na bíblia

Teofania Presença de Deus

As teofanias são expressões intensas de um tema mais amplo, o tema da presença de Deus. Deus pode manifestar sua presença para destruir seus inimigos, como no caso da rebelião de Corá ( Números 16:19, 30–35 ), ou o julgamento final sobre o grande trono branco ( Apocalipse 20: 11–15 ). Mas, na maioria dos casos, Deus parece expressar principalmente sua bênção pactual: “Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo” ( Jer. 31:33 ). As teofanias são expressões particularmente intensas e espetaculares de um tema teológico mais amplo, isto é, que Deus se compromete a estar presente com seu povo. Ele está presente na bênção porque a barreira do pecado e da culpa é destruída pelo sacrifício de Cristo.

No Antigo Testamento, a presença de Deus ao seu povo prenuncia o clímax da presença de Deus quando Cristo vem à terra: “Há muito tempo, muitas vezes e de muitas maneiras, Deus falou a nossos pais pelos profetas, mas nestes últimos dias ele nos falou por seu Filho ”( Heb. 1: 1–2 ). A profecia de Isaías dá a Cristo o nome de “Emanuel (que significa Deus conosco)” ( Mat. 1:23 ; cf. Isa. 7:14 ).

Podemos dizer, então, que Cristo é a teofania final , a aparência culminante de Deus. Este elemento culminante pertence tanto à sua primeira vinda quanto à sua segunda vinda. Em sua primeira vinda, ele já é “Emanuel” ( Mt 1:23 ). Na sua segunda vinda, “todos os olhos o verão” ( Ap 1: 7 ). Visto que Cristo é Deus em carne, quando as pessoas vêem a Cristo, elas vêem a Deus ( João 14: 9 ). A bênção final dos santos é ver a Deus: “Eles verão a sua face, e o seu nome estará em suas testas” ( Ap 22: 4 ).

Mas devemos notar que a encarnação de Cristo é diferente das instâncias de teofania do Antigo Testamento. As teofanias do Antigo Testamento são preliminares . Eles prenunciam e prefiguram a vinda de Cristo em carne. A vinda de Cristo é seu cumprimento , seu clímax ( Mt 5:17 ). Além disso, a encarnação de Cristo é permanente , enquanto as teofanias do Antigo Testamento eram temporárias. Deus providenciou para que as aparições de Deus no Antigo Testamento tivessem construído nelas uma indicação de sua natureza preliminar. O Antigo Testamento aguarda o Novo, não apenas por predições diretas, mas também por símbolos que retratam de antemão aspectos de quem é Cristo e o que ele fará para cumprir a redenção. Assim, as teofanias do Antigo Testamento têm uma dimensão voltada para o futuro e simbólica.

Teofania: No Sinai, nos Trovões e Relâmpagos

A teofania no Monte Sinai, a de Isaías e a de Ezequiel estão entre os exemplos mais espetaculares do Antigo Testamento. Mas existem outros. Instâncias notáveis ​​podem ser comparadas a outras menos notáveis; instâncias claras podem ser comparadas a outras mais misteriosas.

Por exemplo, as descrições em 2 Samuel 22: 8–16 e Salmos 18: 7–15 contêm linguagem sobre trovões e relâmpagos, lembrando-nos do Monte Sinai. É uma linguagem teofânica. Mas Davi usa isso poeticamente para expressar como Deus cuidou dele em sua aflição terrena ( 2 Sam. 22: 7 ; Sal. 18: 6 ). Davi literalmente viu uma tempestade quando Saul o perseguia ( 2 Sam. 22: 1)? Ou esta passagem é antes uma expressão poética de como Deus estava presente invisivelmente durante as aflições de Davi? Teofania espetacular está relacionada a uma presença mais ampla de Deus. Deus usa teofanias espetaculares para estabelecer relações com seu povo que continuam ao longo da história. Sua presença mais tarde deve ser vista como uma continuação de sua presença vivida de forma mais vívida na teofania.

Teofania: O Anjo do senhor Em Aparições

Considere, por exemplo, as experiências de Manoá e sua esposa, registradas em Juízes 13 . O cerne da história começa quando “um anjo do Senhor” aparece à esposa de Manoá (versículo 3). Quem é este “anjo do Senhor”? A palavra “anjo”, que ocorre na maioria das traduções para o inglês, pode levar as pessoas a pensar que deve ser o que em nossa situação moderna chamaríamos de “anjo”, um ser espiritual criado que serve a Deus. Um exemplo desse tipo ocorre em Lucas 1 , onde Zacarias encontra o anjo Gabriel ( Lucas 1:11, 19 ). Se Juízes 13 pertence à mesma categoria, o anjo vem com uma comissão do próprio Deus. Portanto, indiretamente, sua presença e sua mensagem apontam para a presença de Deus. Mesmo assim, um anjo é um anjo. Ele não é o próprio Deus.

No entanto, a situação é mais complicada. Em Juízes 13: 3, a palavra hebraica subjacente é mal’ak , que significa “mensageiro”. Designa a função de uma pessoa , não seu status como Deus ou como criatura. Por exemplo, o profeta Ageu é “o mensageiro do Senhor” (Ageu 1:13 , usando a mesma palavra-chave em hebraico). O sacerdote do Senhor também ( Mal. 2: 7 ). Os anjos criados são chamados de “mensageiros” quando levam a mensagem do Senhor.

Orientação do Homem de Deus

Então, quem é o personagem que aparece para a esposa de Manoá em Juízes 13 ? A mulher o descreve como “um homem de Deus” (2: 6). Ela pensa que ele é apenas um mensageiro humano, porque ele vem em forma humana? Ela diz que “sua aparência era como a aparência do anjo de Deus, muito terrível” (2: 6). Ela sente que ele é um ser sobrenatural.

Mais tarde, o próprio Manoah conhece esse personagem. Ele diz: “Qual é o seu nome?” (2:17). O mensageiro dá uma resposta profundamente misteriosa: “Por que você pergunta meu nome, visto que é maravilhoso?” (2:18). Parece que seu nome é o nome divino, além da compreensão. Depois, Manoá conclui: “Certamente morreremos, porque vimos a Deus ” (2:22; grifo do autor). Felizmente, Manoá e sua esposa não morreram, mas a resposta de Manoá fornece evidências de que esse mensageiro em particular era um mensageiro que não apenas servia para representar Deus, mas que era Deus.

Casos semelhantes aparecem em outros lugares. O “anjo” ou mensageiro do Senhor em Êxodo 23:21 é descrito dizendo: “meu nome está nele”. O nome é o nome divino, que em si é divino. Portanto, o próprio mensageiro é divino.

Hagar, a esposa egípcia de Abraão, encontra “o anjo do Senhor” em Gênesis 16: 7-14 . O texto diz: “Por isso ela chamou o nome do Senhor, que lhe falou: ‘Tu és um Deus que vê’” (16:13). A narrativa como um todo parece aprovar o entendimento de Hagar. Ela não viu apenas um anjo criado, mas o próprio Deus.

Esses casos mostram que a expressão “o anjo do Senhor” designa um mensageiro do Senhor, mas não indica por si só se é um mensageiro que é divino ou um mensageiro que é um anjo criado – ou mesmo um mensageiro humano como Ageu. O contexto é a chave para decidir.

A Trindade na Mensagem Divina

Pode haver um mensageiro que seja divino? Um mensageiro, quase por definição, é alguém que tem uma mensagem de outra pessoa, uma mensagem que ele foi encarregado de transmitir em nome da pessoa que o enviou. Então, o que concluímos quando o mensageiro é divino e quem o enviou é Deus, o divino?

Aqui temos uma antecipação do Antigo Testamento do ensino mais completo do Novo Testamento sobre a doutrina da Trindade. No Novo Testamento, vemos que o único Deus verdadeiro é também três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Filho é enviado pelo Pai ao mundo. O Filho entrega as palavras que o Pai lhe dá: “O que eu digo, portanto, digo como o Pai me disse ” ( João 12,50 ; cf. 12,49). O Pai é a origem e o remetente da mensagem; o Filho é o mensageiro que leva a mensagem.

O Pai habita no Filho, de modo que as palavras do Filho são também as palavras do pai. E é claro que são as palavras do Espírito que habita no Filho. Tudo isso é altamente misterioso, porque a Trindade é misteriosa.

A Trindade em Teofanias

Somente com a doutrina da Trindade vemos como Manoá e Hagar poderiam ter encontrado Deus. Deus é o remetente da mensagem e Deus é o portador da mensagem, ambos em uma aparência. Ele é o comissário e o mensageiro. O Pai fala com eles por meio do Filho no poder do Espírito Santo. As teofanias do Antigo Testamento são sempre teofanias trinitárias de nível profundo . Deus aparece de uma maneira totalmente consistente com quem ele é . Ele é um Deus em três pessoas.

Tipos de teofanias

Até certo ponto, podemos classificar as teofanias em diferentes tipos. Existem teofanias de trovoadas , como o Monte Sinai. Existem teofanias da corte , nas quais Deus aparece em seu trono no meio de servos angelicais ( Dan. 7: 9–10 ). Existem teofanias do homem , onde Deus aparece em forma humana (por exemplo, para Manoá e sua esposa). Existem teofanias guerreiras , nas quais Deus é descrito como semelhante a um guerreiro humano ( Êxodo 15: 3 ; Is 49:17 ). Existem teofanias de carruagem , onde Deus é descrito como andando em uma carruagem ( Salmo 18:10 ; às vezes com menção de rodas, Ezequiel 1: 15-21) Existem teofanias de glória e nuvem , quando Deus aparece em uma nuvem brilhante de “glória” ou, às vezes, em uma nuvem escura. Deus reflete sua glória no mundo criado, de modo que podemos ver uma analogia entre a criação e a teofania ( Salmos 104: 1-4 ).

Jesus Cristo, como a “teofania” culminante, é o cumprimento de todas as comunicações simbólicas nas formas teofânicas.

A Guerra No Mundo Espiritual | Oração é Uma Arma do Guerreiro

A guerra espiritual em Daniel 10, mostra o profeta recebendo uma palavra do Senhor (v. 1) – uma visão de conflito que o surpreendeu com sua grandeza. Então Daniel se preparou com lágrimas, jejum e oração para buscar o significado da visão, e por três semanas ele lutou em oração por essa visão e procurou conhecer a vontade de Deus.

Depois de 3 semanas ele saiu para as margens do rio Tigre (v. 4). Lá ele teve uma visão que era tão incrível que ele mal podia suportar. Para piorar a situação (no v. 10), uma mão estendeu a mão e tocou-lhe, de modo que ele tremeu terrivelmente em suas mãos e joelhos. Então a voz disse (vv. 11-12):

“Ó Daniel, homem grandemente amado, entenda as palavras que eu falo para você, e fique de pé, pois agora eu fui enviado a você…. Não temas, Daniel, desde o dia em que puseste o coração a compreender e humilhar-te diante do teu Deus, as tuas palavras foram ouvidas e vim por causa das tuas palavras.

Isso é imensamente importante para entender a oração. Observe as palavras: “Eu vim por causa de suas palavras”. Coloque isso junto com as palavras do versículo 11: “Fui enviado a você”. Isto é, Deus o enviou. Então o ponto é que Deus respondeu à oração de Daniel assim que ele começou a orar há três semanas.

“Desde o primeiro dia em que você se humilhou diante de seu Deus, suas palavras [suas orações] foram ouvidas, e eu vim por causa de suas palavras [sua oração].”

a guerra no mundo espiritual

Então este ser celestial veio porque Daniel orou e se humilhou diante de Deus e jejuou. E o atraso de três semanas não foi porque Deus levou três semanas para ouvir. O que foi então?

Guerra Espiritual: A Luta Durou 21 Dias

Versículo 13: “O príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, mas Miguel, um dos principais príncipes, veio me ajudar.” A razão pela qual o mensageiro de Deus foi detido é porque um ser espiritual chamado “o príncipe do reino da Pérsia ”ficou contra ele. E a razão pela qual este anjo mensageiro se libertou dessa oposição foi porque o anjo Miguel veio para ajudá-lo na guerra.

Este é o exemplo mais claro em toda a Bíblia do que é chamado por algumas pessoas de “espírito territorial”. O versículo 13 se refere a “o príncipe do reino da Pérsia”. O significado natural dessa frase seria que entre os seres sobrenaturais para Deus, pelo menos um é atribuído a um território ou, mais precisamente, a um reino, neste caso a Pérsia. Presumivelmente, seu trabalho é obscurecer o povo da Pérsia – impedi-lo de ter a verdade e a luz da Palavra de Deus.

Mas esse espírito não é o único mencionado. Veja o versículo 20–21: “Então ele [o mensageiro de Deus] disse: ‘Você sabe por que eu vim a você? Mas agora voltarei para lutar contra o príncipe da Pérsia; e quando eu sair, eis que o príncipe da Grécia virá. Mas eu vou lhe dizer o que está inscrito no livro da verdade: não há ninguém que contenda do meu lado contra eles, exceto Michael, seu príncipe. ‘”

Então parece que havia um espírito sobre a Pérsia e um espírito sobre a Grécia. Mas também parece que Michael, o bom anjo, tem uma designação especial para Israel, porque diz no final do versículo 21: “Miguel, seu príncipe”. E o “seu” é plural. Esta não é uma referência ao anjo da guarda de Daniel, mas ao anjo da guarda de Israel, o anjo de guerra, de grandes batalhas.

Como então devemos fazer o ministério em vista dessa realidade de espíritos territoriais? Primeiro, devemos levar o sobrenatural a sério e perceber que estamos em uma guerra que não pode e não deve ser domesticada, reinterpretando tudo na cosmovisão bíblica, para que ela se encaixe bem com os modos seculares e naturalistas de pensar sobre o mundo.

Em segundo lugar, observe que a oração de Daniel que tem efeitos tão poderosos no reino espiritual não se concentrou em anjos e espíritos territoriais. Em vez disso, ele lutava pela verdade e pelo bem do povo de Deus. Ele ficou totalmente chocado quando um anjo apareceu para ele. E ele não sabia nada sobre o conflito com o príncipe do reino da Pérsia.

Mas não é por acaso que o mensageiro disse que sua luta com o príncipe da Pérsia durou exatamente a mesma quantidade de tempo que o jejum e a oração de Daniel – vinte e um dias. A razão para isto é que a guerra no reino espiritual estava sendo travada em um sentido real por Daniel no reino da oração.

E assim é com mais de nossas orações do que percebemos. Mas o ponto é este: a oração de Daniel não era sobre anjos. E provavelmente a nossa também não deveria ser. Devemos lutar em oração e jejum pelas coisas que sabemos que são a vontade de Deus em nossas vidas e nossas famílias e nossa igreja e nossa cidade e nosso mundo. Mas, em geral, devemos provavelmente deixar para Deus como Ele usará os anjos para realizar Seu trabalho. Se Deus nos mostra mais, vamos usá-lo. Mas a essência da questão é não conhecer os espíritos, mas conhecer a Deus e orar no poder do Espírito Santo.

Então, vamos ser sobre oração com todas as nossas forças. Que o Senhor nos faça um povo que ora como Daniel.